O BRASIL A PARTIR DAS OBRAS “SOBRADOS E MUCAMBOS”
E “RAÍZES DO BRASIL”
Por Ivan M Fraga
Ao lado das
obras Casa-grande & Senzala e Ordem e Progresso; Sobrados
e Mucambos completa a famosa trilogia “Introdução à história
da sociedade patriarcal no Brasil” escrita pelo polímato Gilberto
Freyre (1900-1987). Sua primeira edição ocorreu no ano de 1936, mesmo ano de
publicação de Raízes do Brasil do escritor paulista Sergio
Buarque de Holanda (1902-1982). De lá para cá Sobrados e Mucambos passou
por várias edições além de traduções para outros idiomas como o inglês, o
alemão e o italiano[1].
Assim
como Casa-grande & Senzala e mesmo Raízes do
Brasil , Sobrados e Mucambos é o resultado de um momento
histórico onde as discussões no Brasil - ao menos àquelas encontradas nos
círculos intelectuais da época - giravam em torno de temáticas como “a
mestiçagem”, “o racismo científico[2]”, “o Biologicismo”, “o imigrante”, “a
modernização e industrialização do Brasil” dentre outras questões.
Somado a estes temas
havia também uma busca pela identidade do brasileiro: quais as origens do
Brasil? O que nos faz de fato brasileiros? O que nos faz diferente de outros
povos? Quais as características do brasileiro? A estas questões, tanto Gilberto
Freyre quanto Sergio Buarque de Holanda tentaram responder cada um ao seu modo.
Enquanto Gilberto Freyre procurou romper com o paradigma racista da época,
assumindo assim, pela primeira vez na história do Brasil, a importância do
negro e, ao mesmo tempo, destacando também a rica contribuição portuguesa e
indígena como fatores preponderantes para a formação civilizadora do Brasil;
Sergio Buarque de Holanda, por sua vez, nos apresentou a figura polemica
do “homem cordial” [3], “do aventureiro”, “do semeador” como traços singulares
da formação do povo brasileiro.
É quase impossível
falar de Sobrados e Mucambos sem recorrer - ao menos uma vez -
à outra grande obra de Gilberto Freyre que é Casa Grande & Senzala,
pois como se sabe, Sobrados e Mucambos é
uma continuação desta. Enquanto que em Casa-grande & Senzala Freyre
aborda um Brasil colonial do séc. XVI e XVII analisando assim - por meio de uma
espécie de micro-história - o poder do latifúndio e do sistema escravocrata
através das relações entre a família patriarcal rural e escravos da senzala;
em Sobrados e Mucambos nosso ensaísta, desta vez, trabalha
toda a decadência deste mesmo patriarcado rural que começou a declinar na
passagem do século XVIII para o sec. XIX com o processo de urbanização no
Brasil, o que deu um salto com a chegada da côrte portuguesa. Nas palavras do
antropólogo Roberto DaMatta, em“Sobrados e Mucambos” Freyre
procurou:
Compreender um
processo de transformação da hierarquia, diante das demandas mais
individualizantes e igualitárias, determinadas pelo meio urbano. Ajustamentos
que faziam com que as elites patriarcais relativizassem a família, os parentes,
os compadres e amigos, para privilegiar inicialmente corporações e irmandades
religiosas e, depois, partidos políticos e ideologias que formam a base da
convivência moderna, uma sociabilidade marcada pela pressão em abolir a velha
oposição entre a casa e rua, o conhecido e o anônimo, o intimo e o público,
fazendo com que tudo seja governado por leis universais, válidas para todos em
todos os lugares [4].
Dito isto, o objeto
agora da investigação freyreana não é mais o cenário do Brasil rural; mas um
novo Brasil marcado pelo crescimento das grandes cidades. A Casa Grande dar
lugar aos grandes Sobrados o que é entendido como uma decadência. Conforme
Freyre, esta decadência tem sua raiz no declínio da escravidão bem como nas
pressões das forças da modernidade vindas do exterior. Assim, o senhor rural,
que outrora detinha todo o poder (conforme nos é apresentando em Casa-grande
& Senzala) agora encontra-se desprovido nos espaços dos grandes
sobrados. Neste novo Brasil, a aristocracia encontra-se alojada nos sobrados
urbanos enquanto que, na outra mão, os ex-escravos, agora libertos (porém não
libertos de um sistema de marginalização provocada pela ausência de uma
política de inclusão) se alojam em casas de pau-a-pique nos bairros pobres da
cidade (os mucambos).
Freyre nos pinta um
quadro de um Brasil em mudança. Como destacou o sociólogo Jessé de Souza,
em Sobrados e Mucambos, acaba ocorrendo uma “ambiguidade”
cultural brasileira a partir do embate entre a tradição patriarcal e o processo
de ocidentalização” a partir da influência da Europa “burguesa”, e não mais
portuguesa, que toma de assalto o país no séc. XIX”[5]. Souza
está fazendo uma alusão ao processo nomeado por Freyre de “europeização”. Ora,
o Brasil já não era influenciado por Portugal e, portanto, europeizado? –
perguntará o leitor. Sim. Freyre não ignora a influencia de Portugal na
formação do Brasil. Ao contrário, o antropólogo pernambucano é um dos poucos
ensaístas a reconhecer esta influencia portuguesa na formação do povo
brasileiro de modo positivo. Sendo assim, o que Freyre queria dizer com
europeização? Esta “europeização” da qual Freyre nos apresenta em Sobrados
e Mucambos diz respeito a uma nova Europa, isto é, a Europa
industrial, comercial, mecânica, a Europa de burguesia triunfante, representada
aqui no Brasil por alguns setores sociais que eram influenciados pelas
novidades advindas da França, Itália, Alemanha e Inglaterra. Conforme Gilberto
Freyre, esse período de europeização começou com Dom João VI; mas acentuou-se
com Dom Pedro II. O resultado? Como destaca o próprio Freyre, tudo que era
português foi ficando “mau gosto”; tudo que era francês ou inglês ou italiano
ou alemão foi ficando “bom gosto”, iniciando assim, nas palavras de Jessé de
Souza, “um processo que tinha elementos meramente imitativos do tipo para
“inglês ver”[6]. Um produto bom não era mais aquele vindo de Portugal.
Isso não dava mais prestígio à nova classe média que se formava no Brasil. A
novidade agora eram as influencias – material e cultural- advindas dos outros
países europeus aqui citados. Não por acaso, durante um bom tempo o Brasil se
rendeu aos encantamentos da França.
Deste modo, ao longo
dos doze capítulos de Sobrados e Mucambos, novamente
recorrendo a Jessé de Souza, Freyre procura mostrar que, com a
urbanização, “a hierarquia social passa a ser marcada pela oposição
entre valores europeus burgueses e os valores anti-europeus do interior,
marcando uma antinomia valorativa no país com repercussões que nos atingem
ainda hoje”[7]. Freyre observa que a casa patriarcal
perdeu, nas cidades e nos sítios, muitas de suas qualidades antigas: os
senhores dos sobrados e os negros libertos, ou fugidos, moradores dos
mucambos, foram se tornando extremos antagônicos. Somado a isto, nosso
autor relata, ainda no primeiro capitulo o aperfeiçoamento que aconteceu nas
ruas. Os serviços urbanos se aperfeiçoariam e com eles – iluminação,
calçamento, e, por fim, saneamento – os estilos de vida nas cidades mudavam. A
vida ficaria mais livre da rotina doméstica. A rua – outrora só de negros,
mascates, muleques – se aristocratizaria.
Não muito diferente
de Freyre, foi Sergio Buarque de Holanda ao interpretar o Brasil no sentido de
encontrar respostas para a questão da identidade do povo Brasileiro. Assim como
Freyre, Sergio Buarque procurou investigar as origens do Brasil, porém, numa
perspectiva um pouco diferente. Como pode ser evidenciado, a obra Raízes
do Brasil é diferente de Sobrados e Mucambos em
diversos sentidos a começar pela estrutura gráfica dos dois textos.
Enquanto Sobrados e Mucambos é formado por nada menos que onze
capítulos formando um verdadeiro camalhaço com pouco mais de 800 paginas (entre
capítulos e prefácios); Raízes do Brasil, ao contrário da obra de Freyre, é um
livro curto com pouco mais de 200 paginas divido por sete capítulos acrescidos
de prefácios e posfácios [8].
Além disso,
percebe-se uma costura na escrita onde os dois autores procuram trabalhar ambos
os textos de modo dialético dando maior destaque às dicotomias. O próprio
título da obra de Freyre aqui analisada já começa com este “espirito
dicotômico” – Sobrados e Mucambos. E assim neste dualismo seguem os títulos de
cada capítulo da obra: Cap. 1 - A paisagem Social do Brasil Patriarcal
durante o Sec. XVIII e XIX; cap. 2 - O engenho e a Praça, a Casa e a rua;
Cap. 3 - O Pai e o Filho; Cap. 4 - A Mulher e o
homem; Cap. 5- O Sobrado e o Mucambo; cap. 7 - O
Brasileiro e o Europeu e assim por diante. Não muito diferente foi
Sergio Buarque com Raízes do Brasil: Cap. 2 – Trabalho
& Aventura; Cap 3 - O semeador e o Ladrilhador.
Como bem observou
Antônio Candido no prefácio do livro: “Raízes do Brasil é construído
sobre uma admirável metodologia de contrários que alarga e aprofunda a velha
dicotomia da reflexão latino-americana. Em vários níveis e tipo do real, nós
vemos o pensamento do autor se constituir pela exploração de conceitos polares”
[9]. Estes contrários podem ser percebidos de modo mais claro nos capítulos já
destacados: Cap. 2 – Trabalho & Aventura e Cap 3 - O
semeador e o Ladrilhador.
Em Trabalho
& Aventura, por exemplo, Sergio Buarque faz uma distinção entre os
homens da seguinte forma: 1) O trabalhador – aquele que enxerga primeiro a
dificuldade a vencer, não o triunfo a alcançar; 2) O aventureiro – aquele que
busca novas experiências, acomoda-se no provisório e prefere descobrir a
consolidar. Neste sentido, Sergio observa que há uma ética do trabalho e uma da
aventura. Assim, a ética da aventura é a que vai marcar o processo da
colonização do Brasil feita pelos portugueses o que, semelhante a Gilberto
Freyre, Sergio Buarque vê também de modo positivo. Novamente como destacou
Antônio Candido: “O português manifestou uma adaptabilidade
excepcional, mesmo funcionando “com desleixo e certo abandono” (p.43); em face
da diversidade reinante, o espirito de aventura foi “o elemento orquestrador
por excelência (P.46)” [10]
Afora as dicotomias
encontradas em Raízes do Brasil, se tem um capitulo que gerou
várias interpretações e, por isso mesmo, uma série de mal entendidos, este foi
o capitulo cinco cujo título é “ O Homem Cordial”. Assim como Gilberto Freyre
precisou se explicar diante de uma série de passagens de seus livros, sobretudo
o de Casa Grande & Senzala (talvez mais que Sobrados
e Mucambos), o mesmo aconteceu com Sergio Buarque de Holanda com o seu
conceito de “homem Cordial” tomado emprestado de Ribeiro Couto. Ao contrário do
que se propagou,“O homem cordial” de Raízes do Brasil não
tem nada a ver com bondade. Como explicou Antônio Candido: “O homem
cordial não pressupõe bondade...o homem cordial é visceralmente inadequado as
relações impessoais que decorrem da posição e da função do indivíduo, e não da
sua marca pessoal e familiar, das afinidades nascidas na intimidade dos grupos
primários”[11]. Em outras palavras, “o brasileiro
recebeu o peso das “relações de simpatia”, que dificultam a incorporação normal
a outros agrupamentos”[12].
Aqui está uma chave
de interpretação para compreendermos alguns comportamentos do brasileiro,
sobretudo para entendermos a forte presença do patrimonialismo por estas
terras. Holanda consegue, pela primeira vez, explicar o fato do brasileiro ter
dificuldades de separar o público do privado. No Brasil, em muitos casos, o
espaço público acaba sendo uma extensão da vida privada o que acaba atrapalhando
a atuação do Estado, uma vez que este mesmo Estado deve (ou deveria) atuar de
modo impessoal. É comum no Brasil não haver uma distinção entre o público e o
privado. De modo teórico temos até esta distinção clara, mas a prática acaba
sendo outra. Sobre isto escreveu Robert Wegner:
O homem cordial age a
partir dos sentimentos que brotam diretamente do coração sem um filtro de
racionalidade. Neste sentido, não trata com isenção amigos e inimigos,
favorecendo em qualquer circunstancia os primeiros em detrimento dos outros.
Por isso, para o autor, a cordialidade é inadequada para a democracia e da
burocracia, que exigem normas e leis abstratas que sejam aplicadas a todos da
mesma forma[13].
Por ultimo, o que
talvez mais aproxime Sobrados e Mucambos de Raízes do
Brasil seja o contexto da transição do Brasil rural para um Brasil
urbano - a modernidade e urbanização do Brasil. Tanto Gilberto
Freyre a partir de Sobrados e Mucambos quanto Sergio Buarque a
partir de Raízes do Brasil procuraram trabalhar este recorte
temporal. No caso de Raízes do Brasil, esta aproximação com a
urbanização é apresentada por Sergio Buarque nos capitulo 6 (Novos tempos) e
7 (Nossa revolução). “Nossa Revolução” é apresentada por Sergio Buarque
como a fase mais dinâmica a qual teve inicio em meados do sec. XIX, do processo
de dissolução da velha sociedade agrária, cuja base foi suprimida pela
abolição. O contexto analisado por ambos os autores é justamente o processo de
urbanização do Brasil. No caso de Raízes do Brasil, novamente
recorremos a Wegner quando este destaca que: “Sergio Buarque também
diagnóstica um lento mas continuo processo de mudanças na sociedade brasileira,
iniciada com a transferência da corte para o Brasil em 1808(...) As mudanças se
dão na direção da urbanização, imigração dos europeus e industrialização, e
significam a corrosão gradual do predomínio rural, que, na verdade, seria a
fonte alimentadora da cordialidade”[14].
No geral Sobrados e Mucambos e Raízes do Brasil podem
ser tomadas como uma contribuição para a compreensão desta fase da história do
Brasil sob duas perspectivas aproximadas, porém, cada qual escrita de modo
original e singular por seus autores. Ambos os autores se debruçam sobre o
processo de modernização e urbanização do Brasil o que permite ao pesquisador
ver o Brasil por duas lentes diferentes. No mais, as leituras das obras de
Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda continuam sendo exercícios
obrigatórios para todo aquele que deseja compreender a formação do povo
brasileiro.
Referencias Bibliográficas
- CANDIDO, Antonio. O significado de
Raízes do Brasil, In: HOLANDA, Sergio. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo:
C&a das Letras, 1995.
- DaMATTA, Roberto. “O Brasil
como morada: apresentação para Sobrados e Mucambos”, in: FREYRE,
Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e
desenvolvimentourbano, São Paulo, Global, 2003.
- FREYRE, Gilberto. Sobrados e
mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimentourbano, São
Paulo, Global, 2003.
- HOLANDA, Sergio. Raízes do Brasil. 26
ed. São Paulo: C&a das Letras, 1995.
- LOPES FERREIRA, Valdemir. Os
prefácios de Sobrados e Mucambo: a história de um livro em busca do universal. 2011,
172 f, Dissertação (Mestrado em História).
- SCHWARCZ, Lilia; BOTELHO, André
(orgs).Um Enigma Chamado Brasil: 29 interpretes e um país. São
Paulo: C&a das Letras, 2009.
- SOUZA, Jessé. Gilberto
Freyre e a singularidade cultural brasileira. Tempo Social;
Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 12(1): 69-100, maio de 2000.
[1] Até o ano de 2006 a obra já tinha
alcançado o numero de 15 edições somente no Brasil. Para um estudo mais
detalhado sobre este assunto Cf: LOPES FERREIRA, Valdemir. Os prefácios
de Sobrados e Mucambo: a história de um livro em busca do universal. 2011,
172 f, Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e
Sociais – Universidade Federal de Ouro Preto, 2011. Disponível em: <
http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/2499> Acesso em: 20/03/2013.
[2] No que diz respeito à questão do
“racismo Científico” no Brasil do final do sec. XIX e inicio do sec. XX podemos
dizer que, em linhas gerais, existiam basicamente duas correntes: uma que
defendia a ideia de superioridade racial e a outra que, para minimizar esta
situação, defendia a ideia de branqueamento do país. Por exemplo, havia
teóricos como o médico sanitarista Nina Rodrigues (1862-1906) que via os povos
“não-brancos” definitivamente como inferiores. Para Nina Rodrigues tal
“inferioridade” seria um fenômeno de ordem perfeitamente natural. Por outro
lado - e não muito diferente - havia aqueles que acreditavam que era possível
livrar o Brasil do “passado negro” através de um processo de branqueamento
promovido por uma política de imigração responsável. Esta ideia foi defendida
por intelectuais como Oliveira Viana (1883-1951), um dos ideólogos
da “eugenia racial” no Brasil. Para mais detalhes sobre estes
assuntos, Cf. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças:
cientistas, instituições e questão racial no Brasil – 1870-1930. São Paulo:
C&a das Letras, 1993.
[3] Homem Cordial é
uma expressão de Ribeiro Couto a qual é citada por Sergio Buarque de Holanda. O
termo é Ribeiro Couto, porém, o sentido é dado por Sergio Buarque. Sobre isto,
ele escreveu: “Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição
brasileira para a civilização será de cordialidade – daremos ao mundo o ‘homem
cordial’. A lhaneza no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão
gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um caráter
definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, que permanece ativa e
fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no
meio rural e patriarcal”. HOLANDA, Sergio. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo:
C&a das Letras, 1995.p. 106.
[4] DaMATTA, Roberto. “O Brasil
como morada: apresentação para Sobrados e Mucambos”, in: FREYRE,
Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e
desenvolvimentourbano, São Paulo, Global, 2003, p. 16.
[5] SOUZA, Jessé. Gilberto
Freyre e a singularidade cultural brasileira. Tempo Social;
Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 12(1): 69-100, maio de 2000. p. 72.
[6] `SOUZA, 2000.p.98.
[7] SOUZA, 2000, p. 87.
[8]O livro Raízes do Brasil foi
publicado originalmente em 1936 pela Editora José Olympio do Rio de Janeiro. O
texto foi revisto pela última vez em 1967 no lançamento da quinta edição. A
obra passou por algumas alterações que não afetou o conteúdo essencial do
livro.
[9] CANDIDO, Antonio. O significado de
Raízes do Brasil, In: HOLANDA, Sergio. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo:
C&a das Letras, 1995.p. 12.
[10] CANDIDO,1995, p.15.
[11] CANDIDO,1995, p.17.
[12] CANDIDO,1995, p.17.
[13] WEGNER, Robert. Caminhos
de Sergio Buarque de Holanda, in: SCHWARCZ, Lilia; BOTELHO, André (orgs).Um
Enigma Chamado Brasil: 29 interpretes e um país. São Paulo: C&a
das Letras, 2009.p. 217
[14] WEGNER,2009.p.217
Fonte deste artigo: http://www.webartigos.com/artigos/o-brasil-a-partir-das-obras-sobrados-e-mucambos-e-raizes-do-brasil/108104/